A influência da Fisioterapia no tratamento da incontinência urinária de esforço em mulheres pós- menopausa: Uma revisão bibliográfica.
Resumo
A incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina e pode ser classificada em três tipos principais, incontinência urinária de esforço (IUE), incontinência urinária de urgência (IUU) e incontinência urinária mista (IUM). A prevalência mundial da IU é maior em mulheres, e com aumento da população idosa, é necessário dar uma atenção especial à saúde das mulheres idosas, considerando a alta prevalência de sintomas do trato urinário nessa faixa etária. Durante o climatério e a menopausa, ocorrem alterações anatômicas e fisiológicas devido à diminuição dos níveis hormonais, incluindo a produção reduzida de estrogênio. Essas alterações podem afetar o tônus muscular e a força de contração dos músculos do assoalho pélvico, predispondo à incontinência urinária de esforço em mulheres na pós-menopausa. A fisioterapia desempenha um papel importante no tratamento da IU, proporcionando melhora e/ou tratamento por meio da educação da função miccional, orientação sobre o uso adequado dos músculos do assoalho pélvico (MAP) e exercícios de fortalecimento. Técnicas como cinesioterapia, eletroestimulação, biofeedback e cones vaginais têm apresentado resultados promissores na melhoria da qualidade de vida em mulheres com IU. O presente estudo tem como objetivo proporcionar um entendimento aprofundado dos aspectos relacionadas a fisiopatologia da IUE e os métodos fisioterapêuticos que são utilizados para o tratamento dessa disfunção em mulheres pós-menopausa.
